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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Resenha - Um tipo de amor (Ray Kluun)


Livro: Um tipo de amor

Autor: Ray Kluun

Editora: Record

Nota: ****

Sinopse

Escrito a partir da experiência pessoal do holandês Ray Kluun, 'Um tipo de amor' é um relato sobre a luta contra o câncer. Stijn e Carmen formam um casal bem-sucedido, independente e esbanjando saúde. Pais da pequena Luna, levam uma vida confortável em Amsterdã. Entretanto, a vida do casal sofre um revés após Carmen saber que está com câncer de mama

Olha, na verdade não foi a sinopse não que me fez comprar o livro um tipo de amor na Saraiva do shopping Morumbi, enquanto eu tomava um belo de um café da Starbucks.

Eu estava procurando um livro, assim, sem maiores pretensões, quando me deparei com este e sua contracapa: a história de um casal, contada, porém, do ponto de vista do homem, que descobre que sua mulher está com câncer. Até aí, ok. O que mais me chamou a atenção foi a informação de que Stijn “sofre” de monofobia, incapacidade de ter apenas uma parceira e como ele lidaria com o fato de sua mulher Carmem estar com câncer. A coisa chama mais atenção ainda quando a própria contracapa do livro diz que ele leva uma vida boêmia, abusando de drogas e bebidas em noitadas e pior, apaixona-se por outra mulher mais jovem e saudável do que Carmem.

Oi? Só a indignação desse perfil cafajeste de Stijn já me fez querer comprar o livro. Ainda mais contado do ponto de vista mais racional do homem, como se tudo o que importasse na vida fosse o prazer, mesmo quando sua mulher está com câncer (oi de novo?)

A narrativa impressiona, muito dinâmica. Engoli o livro em três dias. Ray Kluun nos deixa tensos, angustiados, aflitos, por vezes com esperanças, torcendo por Carmem, mas certamente com muita, muita raiva de Stijn.

Você percebe muito da experiência vivida pelo autor do livro, principalmente nos detalhes que rodeiam a rotina de Carmem enquanto ela definha com câncer, como ele evolui, todos os sintomas.

Por outro lado, é impressionante como o livro te leva a refletir sobre a vida, os valores do amor, da família, etc, etc. E também entender a cabeça e alguns caras por aí. Não significa concordar, mas simplesmente entender.

Acho que o livro traduz mesmo a realidade de muitos casais bem-sucedidos. E aquela velha história de que não damos valor as pequenas coisas quando está tudo bem com a gente, só que contada por Ray Kluun de outro ponto de vista, sem clichê algum.

O livro vale muito a pena. Recomendo.

Essa é a Carol

Sou Caroline. Jornalista, 22 anos, prestes a se casar com o homem mais lindo, carinhoso, inteligente e amoroso do mundo, o melhor que já conheci. Sou sensível, chorona, emotiva, às vezes séria, às vezes divertida. Mas acho que eu sou legal! :P

Desde criança meus pais me incentivaram muito a ler. Meu primeiro livro foi um exemplar de Meu pé de laranja lima de José Mauro de Vasconcellos, foi meu pai que me deu. Mas a gente tinha uma estante que cobria uma parede inteira do meu quarto com livros, enciclopédias antigas, livros de receitas, livros de todos os gêneros.

Na verdade eu sempre admirei a arte de saber contar histórias inclusive os que tem a capacidade de imaginá-las e contá-las primeiro como meu pai e qualquer autor. Quando criança eu tinha pequenos discos de vinil com histórias clássicas como Soldadinho de chumbo, O patinho feio, Cinderella, etc. Mas eu nem sempre precisava dos discos porque meu pai sabia todas de cor. Ele também se deitava junto comigo na cama quase todas as noites com um livro ou somente com as lembranças da sua infância e sua criatividade. Daí surgiu minha paixão pelas histórias ouvidas e lidas, aquelas em que eu podia viajar, soltar minha imaginação e vivenciar todas as circunstâncias.

Um dos meus maiores sonhos é escrever um livro, um projeto pessoal arquivado há algum tempo, que está sendo amadurecido.

Quem sabe aqui eu consiga me soltar e comece a ensaiar meu livrinho!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quem é esse tal de Rúben?

Quem sou eu? Poderia falar as coisas mais manjadas como "um cara legal, boa praça, contra o desmatamento..." mas percebi que é mais complexo do que eu pensava! Mas se for para me definir em uma palavra, ou melhor, em uma ação, o verbo ideal seria "criar". Sem perceber, crio a todo instante. Quando estou trabalhando, estudando no meu aloprado curso de Rádio e TV, tomando banho, passeando com os cachorros... mas isso é coisa boa? Para alguns, nem sempre! Muitas criações são tão inúteis, que acabam me identificando como um cara desnorteado, sem foco, no mundo da lua... mas falando a verdade, eu gosto muito disso e acho tão importante para o dia-a-dia quanto as criações que emplacam um trabalho para a minha agência de comunicação! Ah sim, esqueci desse detalhe... sou sócio com o meu irmão em uma pequena, mas muito competente, agência de comunicação. Deixei pra falar depois porque talvez não seja isso o que me defina, como algo do tipo "Ohhh, com menos de 25 anos já é empresário!" Porque quem me vê mongando por aí de bermuda e chinelo, nem desconfia desse meu lado empreendedor :B

Vocês viram como eu enrolei vocês com papo furado até agora?! Bem que eu avisei que gostava disso, hein! Mas agora, para não fazer feio diante do perfil minunciosamente elaborado pela minha prima jornalista ultra-cult, vou falar o pode lhe interessar, ó caro leitor, a meu respeito com relação ao blog (sim, de vez em quando eu ajo normalmente!).

Gosto muito de ler livros, sim! Mas terei um grande problema em publicar posts em um curto espaço de tempo... sou D-E-V-A-G-A-R demais para ler! Exatamente porque eu divago muito em cada página. Leitura dinâmica, ler em pé, ler no ônibus, nem pensar! Gosto mesmo é de estar confortavelmente em uma poltrona ou sofá, prestando atenção em cada descrição feita pelos autores com relação aos personagens e ambientes (Agatha Christie, além de ser rainha do crime, é rainha em descrições também!), já imaginando, na minha mente de futuro produtor audiovisual, como seria a direção de arte, de fotografia, a cenografia, os atores ideiais para cada papel... acho que já foi possível perceber porque demoro tanto para ler, né?

Falando em audiovisual, aprecio um bom filme tanto quanto livros! Coppola, Scorcese, Tarantino... de vez em quando vocês verão por aqui uns posts sobre cinema deste louco cinéfilo que vos fala!
Então, chega de conversa mole porque agora preciso ler livros!