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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Livros embaçados... ou difíceis de ler...ou o problema sou eu mesmo!

Esse mês foi um pouco traumático. Tentei ler vários livros. Outros persisti, outros abandonei... Mas não me acuse de preconceituosa, porque eu realmente me esforcei, mas antes que eu ficasse com peso na consciência, constatei que o livro também não ajudou.

Eu pensei que o problema era eu, parecia que nenhum livro era bom, nada estava legal. Além do dedo podre pra escolher livros (decidi por leituras mais pesadas, eu estava lendo só chick-lit de uns tempos pra cá) esse mês também me autodiagnostiquei com ressaca literária depois de ler esse post do NUPE e ainda estou procurando a história genial que vai me salvar.

Mas vamos, então, as tentativas:

* Livro difícil, mas não impossível (prepara que a sinopse é grande):

Paixão Índia
Paixão Índia encanta os leitores com a história de Anita Delgado, a jovem bailarina andaluza que se transformou em princesa na Índia. Anita era apenas uma bailarina quando um marajá indiano se apaixonou por ela, construiu um palácio e a transformou em princesa, mas não em sua única mulher. Na Índia colonial do início do século XX, Anita e o rajá de Kapurthala viveram uma história de amor que provocou um inevitável choque cultural entre oriente e ocidente, mundos, na época, com costumes completamente diferentes. Javier Moro realizou pesquisas detalhadas, tanto na Europa quanto na Índia, para construir uma narrativa minuciosa sobre a relação entre o casal, que terminou como um dos maiores escândalos da Índia inglesa.

Olha, se tem um gênero que realmente tenho dificuldades de ler, são biografias. Mas como já tive experiências agradáveis com gêneros diferentes, confesso que essa aqui até que é boa. Primeiro porque agrega por ser histórico e ainda permite que você conheça a cultura hindu e vários outros hábitos bem diferentes indianos. O livro é grande, mas não é por ser extenso que é cansativo. Javier Moro por vezes demora pra chegar lá não vai direto ao ponto. E aí, pelo menos no meu caso, fez com que eu largasse o livro pra fazer qualquer outra coisa mais interessante, antes mesmo de descobrir um dos maiores escândalos da Índia inglesa! Quem sabe eu retomo...

* Livro difícil pra caramba (sem brincadeira):

A menina que roubava livros
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta.

Bate fossa, bate tristeza, bate frustração ao confessar que tentei ler esse livro, pelo menos, umas quatro vezes. Tipo, trata-se de um dos maiores sucessos de vendas dos últimos, sei lá, três anos... Porque, céus, eu não consigo ler esse livro? Ainda mais quando trata-se da história de uma menina que simplesmente se apaixona pelas palavras, pelos livros! Eu e esse livro temos tantas coisas em comum, deveríamos ter tanta afinidade, mas não rolou química! Fico me sentindo ainda pior quando alguém metido a pseudo-cult-intelectual vem falar o quanto o livro é bom... Não sei explicar, simplesmente não deu certo entre nós.

* Livro difícil, mas que sigo tentando:

Comer, rezar, amar
Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. "Comer, Rezar, Amar" é a envolvente crônica desse ano.

Esse ainda não perdi as esperanças. Na verdade, acho que tenho algum problema com best sellers hehehe. A narrativa de Gilbert ainda não me atraiu 100%, mas nem vou expressar muito minha humilde opinião aqui porque ainda não passei da página 90. Apesar de ainda não perceber a ironia e humor no texto previsto na sinopse, acredito que esse ainda deva dar certo. É.. pode até ser... se o meu "Cheio de charme" não chegar antes! huahauhauhaua

E você? Desabafa aí suas angústias com livros difíceis!




2 comentários:

  1. Ai... hoje é o dia de encarar o Amar, comer e partir... ou Comer, rezar e partir... ou partir, comer e rezar e amar e passear... É isso aí.
    Confesso que adoro modinha, então vou encarar firme, afinal, passei por A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS sem grande tensão.

    Agora, tem 2 que abandonei e sabe-se lá quando vou encará-los novamente:

    1. Memórias do livro - abandonado em 2009 (O livro não tem tensão... é devagar... apesar de um conteúdo bem instigante.)

    2. Quando Nitsche chorou - abandonado em 2006 (Assim... eu juro que fiz o que pude... mas desisti em troca de Jô Soares, ou algo mais alegrinho.)

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  2. AMEIIIIIIIIIIII comer rezar e amar!
    Mas vou por partes:

    COMER: nota 100.
    REZAR: nota 90.
    AMAR parte 1: nota 95.
    AMAR parte 2: nota 0.

    Mas no geral, vale muito a pena ler. Gostei bastante.

    RAQUEL LOUREIRO

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