
Título: A Sereia e o Monge
Autora: Sue Monk Kidd
Editora: Ediouro
Nota: ***
Sinopse
"A certa altura do meu casamento, me apaixonei por um monge beneditino". Assim começa este romance envolvente que narra a história de Jessie, uma mulher em crise que, para ajudar a mãe, volta para a ilha exótica onde nasceu reencontrando seu passado, novos questionamentos e uma intensa e proibida paixão. A autora esmiuça, sem clichês, o amor, o casamento, a infidelidade e os desejos da atual mulher madura. Sue Monkk Kidd é uma das escritoras com maior sucesso na atualidade. Este é o segundo livro, ganhador - como melhor livro de ficção - Quills Awards 2005. Ambos encabeçam as listas de mais vendidos em todo o mundo.
Depois de uma leitura fria, realista e desgastante de Um tipo de Amor, de Ray Kluun, eu precisava de romance de verdade. :P
Ganhei o livro A Sereia e o Monge há uns três anos, mas toda vez que começava, eu pegava outros livros pra ler (foi bem nessa época que descobri a Marian Keyes e li uns três livros dela seguidos).
Mas desta vez, peguei o livro com determinação e quando comecei a ler A Sereia e o Monge já esperava um romance mais maduro e um pouco mais tranquilo do que estou acostumada.
O livro conta a história de Jessie Sullivan, uma mulher de meia idade, casada há vinte anos e muito mal resolvida, diga-se de passagem. Jessie cresceu em uma ilha no Pacífico Sul e perdeu o pai, de quem era muito próxima, misteriosamente em um acidente aos nove anos de idade. Desde então, desenvolveu um relacionamento conturbado com mãe, que passa a apresentar um comportamento um tanto insano. Mesmo depois de adulta e aparentemente realizada em todas as áreas da vida, Jessie se vê infeliz, e logo no início do livro percebe-se que ela nunca superou o trauma da morte do pai.
Com a desculpa de cuidar da mãe para se libertar de um casamento estável e morno, Jessie viaja até a Ilha de sua infância e se depara com suas questões e angústias há muito enraizadas ao se encontrar com ela. A ilha possui um mosteiro beneditino, ambiente já familiar de Jessie e ela se apaixona por um jovem monge que também tem um passado cheio de cicatrizes. Os dois descobrem uma paixão muito intensa juntos e se também se descobrem novamente como homem e mulher (que profundo! Influência do livro...) por questões que eu não vou colocar aqui pra não dar spoiler.
A autora até envolve nos primeiros capítulos, mas depois o texto fica pesado, com reflexões muito profundas e as vezes até irritantes da personagem principal que fica divagando em parágrafos muito longos. Para mim os diálogos fizeram muita falta, já que estou acostumada com o gênero chick-lit e gosto de uma leitura mais fluída. Alguns capítulos são contados do ponto de vista de Jessie, outros de seu marido, Hugo, e outros de Irmão Thomaz, o monge.
Na verdade, não me decepcionei, porque nem criei muitas expectativas. Procurei críticas e algumas resenhas sobre a obra e achei pouquíssimas.
Do meio para o final o livro já não conseguiu me prender tanto, várias vezes deixei-o de lado para ler outros livros e revistas... Porém o final até que surpreende, acho que vale a pena ler.
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